Abaixo-assinado virtual para conseguir cirurgia contra o câncer
30/08/2016 - 07h55 - Atualizado em 30/08/2016 - 11h12
Autor: Tatiana Moura | online@redegazeta.com.br
Em três dias, mais de mil pessoas já aderiram à campanha em rede social
O gerente Paulo Roberto Pereira Junior afirma que a família se sente desamparada e desrespeitada, uma vez que a cura da doença da mãe, Eliana, depende da cirurgia Uma família de Jardim da Penha, em Vitória, criou um abaixo-assinado on-line para fazer com que um plano de saúde pague por uma cirurgia, avaliada, inicialmente em R$ 235 mil.
O procedimento é para a aposentada Eliana Marques Albernaz, 58 anos, que há três anos foi diagnosticada com câncer de estômago, que se espalhou para o peritônio (membrana que envolve órgãos do abdômen).
30/08/2016 - 07h55 - Atualizado em 30/08/2016 - 11h12
Autor: Tatiana Moura | online@redegazeta.com.br
Em três dias, mais de mil pessoas já aderiram à campanha em rede social
O gerente Paulo Roberto Pereira Junior afirma que a família se sente desamparada e desrespeitada, uma vez que a cura da doença da mãe, Eliana, depende da cirurgia Uma família de Jardim da Penha, em Vitória, criou um abaixo-assinado on-line para fazer com que um plano de saúde pague por uma cirurgia, avaliada, inicialmente em R$ 235 mil.
O procedimento é para a aposentada Eliana Marques Albernaz, 58 anos, que há três anos foi diagnosticada com câncer de estômago, que se espalhou para o peritônio (membrana que envolve órgãos do abdômen).
De acordo com o filho de Eliana, o gerente Paulo Roberto Pereira Junior, 38, o abaixo-assinado foi criado no Facebook, há três dias, e já conta com mais de mil assinaturas. “As pessoas se sensibilizam muito quando se trata de saúde. E quando começamos a publicar isso nas redes sociais, vimos que nosso caso não é isolado.”
Junior conta que no início deste ano Eliana apresentou melhora, diante disso, dois oncologistas emitiram laudos constando que a cirurgia citorredutora com quimioterapia intra-peritonial, indicada para poucos pacientes e realizada apenas em São Paulo, daria a ela não só a chance de melhorias na qualidade de vida como também a cura da doença. Mas segundo ele, o plano se recusa a fazer o procedimento porque ele não está na lista de cirurgias obrigatórias.

No início de julho, a família entrou com seu advogado na Justiça, para pleitear o procedimento e conseguiu três decisões favoráveis. A primeira foi concedida no dia 10; a segunda, no dia 16, mas o plano pediu a suspensão até que a família apresentasse a prescrição dos medicamentos que seriam usados e o estudo científico da eficácia da cirurgia.
Com o não cumprimento da decisão, mesmo sob multa diária de R$ 5 mil, no dia 13 veio a terceira decisão favorável. O juiz aumentou a multa para R$ 10 mil, deu prazo de 48 horas para a realização da cirurgia, sob pena de bloqueio do valor da cirurgia, na conta bancária do plano.
“Mas o plano conseguiu, com um desembargador, a suspensão temporária da liminar. Não entendo por que uma liminar de urgência para uma cirurgia de urgência foi suspensa”, diz Junior. O desembargador ao qual Junior se refere é José Paulo Nogueira da Gama, da 2ª Câmara Cível de Vitória.
Em seu parecer, que não é definitivo, ele lista como motivos para a suspensão da liminar, o fato de o procedimento ser uma técnica experimental, desprovida de evidências científicas que demonstram eficácia superior aos métodos tradicionais aprovados pela ANS, estando, dessa forma, excluída da cobertura contratual.
Outra justificativa foi o fato de São Paulo estar fora da área de abrangência contratual e o laudo ter sido emitido por cirurgião abdominal, que não figura como profissional que faz o acompanhamento da paciente.
Outro lado - Atendimento adequado na rede
Por meio de sua assessoria de imprensa, o plano São Bernardo Saúde esclareceu que a paciente está em tratamento há três anos e, em todo o tempo, sempre teve à sua disposição o atendimento adequado na rede credenciada do plano.
E que o procedimento em questão foi judicializado e todos os esclarecimentos e documentos foram prestados à Justiça. Sendo assim, se reserva o direito de não comentar o caso.
Fonte: São Bernardo Saúde
O Dr. André Lopes salvou a vida da minha irmã em Sao Paulo com esse procedimento. Tambem tivemos que entrar com processo com esse advogado, porque o plano deve pagar pela cirurgia.
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