Futura irá processar diretores do PanAmericano por danos materiais
Por: Tainara Machado
17/03/11 - 20h03
InfoMoney
SÃO PAULO - Em nota enviada aos clientes nesta quinta-feira (17), a Futura Investimentos anunciou que está dando prosseguimento aos trâmites necessários para o processo que irá mover contra os diretores do Banco PanAmericano (BPNM4), o Grupo Silvio Santos e a auditoria responsável pelos relatórios da instituição, a Deloitte.
"Basicamente será uma ação de reparação por danos materiais praticados pelos diretores do banco que perpetuaram uma fraude contábil hoje conhecida de R$ 4,3 bilhões", apontou a gestora em nota. De acordo com o comunicado, o direito que pretende-se ser reparado será a diferença entre o montante de compra e venda das ações, mas é possível que o pleito estenda-se para danos morais e reparação por perda de chance, embora em relação a esses pontos não exista consenso, explicou a Futura.
"A sinalização que temos do jurídico é que essa ação tem excelentes chances de sucesso. Não custa mencionar que a própria Caixa Econômica (minoritária que também foi lesada) está tomando medidas jurídicas para reaver parte de seu investimento", ponderou a Futura.
Os clientes interessados que queiram ingressar na ação ainda podem fazê-lo. O escritório responsável entrará com a ação em São Paulo e cobrará 20% de honorários sobre o êxito. Vale ressaltar que o cliente incorrerá em outras despesas, como citação, custos do processo e juntada de procuração.
Histórico
"Basicamente será uma ação de reparação por danos materiais praticados pelos diretores do banco que perpetuaram uma fraude contábil hoje conhecida de R$ 4,3 bilhões", apontou a gestora em nota. De acordo com o comunicado, o direito que pretende-se ser reparado será a diferença entre o montante de compra e venda das ações, mas é possível que o pleito estenda-se para danos morais e reparação por perda de chance, embora em relação a esses pontos não exista consenso, explicou a Futura.
"A sinalização que temos do jurídico é que essa ação tem excelentes chances de sucesso. Não custa mencionar que a própria Caixa Econômica (minoritária que também foi lesada) está tomando medidas jurídicas para reaver parte de seu investimento", ponderou a Futura.
Os clientes interessados que queiram ingressar na ação ainda podem fazê-lo. O escritório responsável entrará com a ação em São Paulo e cobrará 20% de honorários sobre o êxito. Vale ressaltar que o cliente incorrerá em outras despesas, como citação, custos do processo e juntada de procuração.
Histórico
Em novembro, um rombo inicial de R$ 2,5 bilhões no balanço contábil do Banco PanAmericano foi descoberto. Depois descobriu-se que a extensão da fraude era de R$ 4,3 bilhões, o que levou à venda da participação do Grupo Silvio Santos na instituição por R$ 450 milhões ao BTG Pactual.
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